sexta-feira, 7 de junho de 2013

veja só em que mundo vivemos

fala pessoal, veja só o que aconteceu com o nosso amigo Gilberto. não
sei em que país vivemos.


Pessoal, gostaria de pedir licença, para expor aqui um problema que
estou passando, com a empresa CCÉ. Em dezembro de 2012, eu comprei um
netebook para
a minha esposa, e três meses depois, ele deu problema na tela, e segundo
a assistência, também deu problema com a placa mãe, e com o carregador.
Eu levei
na autorizada no dia 13/03, e eles me deram o prazo máximo de 30 dias,
como é de praxe. Ao decorrer deste tempo, fui ligando uma vez a cada dez
dias, para
obter informações. E que até que no último dia, a autorizada, me falou
que a CCÉ, não avia enviado às peças para a troca.

No dia seguinte, dia 16/04, liguei no SAC da empresa, no número.
0800-727-5665, e efetuei o pedido da troca, pois já avia passado o prazo
de 30 dias para
a mesma. O número do meu atendimento foi 286 922. Me deram mais um prazo
de 30 dias, para a troca. Eu aguardei, e nada!! Liguei novamente no dia
17/05,
pois já avia novamente passado do prazo limite, e solicitei como me da o
direito no código do consumidor, a devolução do dinheiro. Eles me
informaram que
era para eu aguardar, que eles iriam me enviar um e-mail, com um
formulário, para eu preencher, e devolver junto com o meu CPF, nota
fiscal e cartão da
conta a ser creditada. Bom, esperei eles entrarem em contato, e nada!
Depois de uma semana, entrei novamente em contato no SAC, e outra
atendente me falou
que eu já poderia enviar os documentos para o e-mail
sacdocumentos@cce.com.br,
que eles já providenciariam o ressarcimento. E fiz isso, e liguei no dia
seguinte, mais especificamente hoje, dia 07/06, , para ver se eles já
tinham recebido
o meu e-mail. E por minha surpresa ou não, a moça me falou que era sim
para eu esperar o e-mail deles, e que eles têm uma fila para atender, e
não avia
prazo para este atendimento. A estimativa era mais ou menos de 30 a 40
dias, mas era só mesmo uma estimativa, pois como ela avia falado, eles
não tinham
um prazo para fazer isso.

Bom pessoal peço que compartilhem este texto, para vermos se somos
tratados com o mínimo de respeito, e consideração por estas empresas. E
vamos fazer
valer o nosso direito de consumidor!

Gilberto Correa Palacios Moyano.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

a vida gira e gira muito

Olá, depois da emoção ter diminuído um pouco, do tempo ter curado
algumas feridas, em fim, da calma ter voltado a mim, resolvi escrever.
Faço isto, com o sentimento de quem quer desabafar, acabei de falar que
a emoção já tinha passado, mas o tom deste meu relato é realmente de
desabafo, de uma pessoa centrada, eu espero, mas com toda certeza de uma
pessoa que tem muito a dizer, e que melhor, tem muito a falar.
na última sexta-feira, eu fui até o hospital São Vicente de Paulo,
situado no bairro da tijuca no Rio de Janeiro. Meu objetivo de ir até lá
era de realizar um exame, o teste de esforço. Pra quem não sabe, este
consiste, numa pessoa correndo numa esteira ligado por alguns fios, ou
seja, o indivíduo é monitorado enquanto o realiza.
Para mim, esta atividade não tem problema algum, visto que, corro
todos os dias em esteira, a única coisa que ficava pensando é que este
exame é muito cansativo e que quatro horas depois eu tinha treino de
goalball para ir.
Entrei na sala do médico e a enfermeira quando me viu cego, logo
disse: acho que a doutora não fará o exame em você, ela não faz exame em
cegos.
Ao ouvir isto, fiquei bem chateado, comecei a me lamentar um pouco,
argumentei que sou atleta, que já realizei o mesmo exame em várias
outras oportunidades e que a esteira é um aparelho ao qual estou bem
familiarizado, que corro no mesmo todos os dias. A moça parece ter
engolido minha história, pois quando saiu da sala me pareceu até um
pouco convencida.
Sentei numa cadeira, sem camisa, com o peito depilado e com um monte
de coisinhas presas em mim, para esperar a médica.
Ali parado, ouvi uma mulher dizendo: Eu não faço e acabou.
Minha irmã ouvindo aquilo, me perguntou: será que é a médica?
Calmamente eu disse que não deveria ser, que era pra ela ficar
tranquila que tudo daria certo.
Minutos depois entrou no ressinto uma mulher completamente
destemperada, a doutora Lúcia Cruz Lion. Com um tom de voz auto, falou
que ela não iria proceder o exame em mim.
Espantado, indaguei o motivo. Para a minha surpresa, ela me falou
que não faz este exame em cegos e que isto era um direito dela.
Argumentei que sou atleta, que fui a Londres, que conheço o exame,
que faço esteira todos os dias. Mesmo assim a doutora se mostrou
irredutível. afirmou que não iria realizar o procedimento e ponto final.
Fui embora dali, com um sentimento tão ruim dentro do peito que não
consigo descrever o que sentia. Acho que depois de muitos anos, o
preconceito voltou a tocar fundo em mim.
Me dirigi até a ouvidoria do hospital, lá fui muito bem atendido,
ouvi muitas palavras bonitas. O que lamento muito, é que eram todas
mentiras. O hospital perto de mim dizia o tempo todo que eu estava
certo, que o que a médica fez foi um grande absurdo. Mas quando as
mesmas pessoas foram procuradas pela globo esporte ponto com, o hospital
disse está do lado da médica e que o exame não foi realizado por motivos
de segurança. Só não consigo entender qual é o risco que eu corro em
cima de uma esteira. Acho eu que o risco de queda é o mesmo de uma
pessoa dita normal.
neste momento que percebi como os amigos são importantes. Cada
pessoa que sabia da história fazia um pouco para me confortar e para
buscar justiça, agradeço a todos vocês de coração, valeu mesmo.
procurando pela internet, até hoje não consegui achar nenhuma razão
para a recusa da médica e do hospital, muito pelo contrário, em todos os
órgãos que busco, vejo protocolos de como se atende um atleta
paralímpico. como é o exemplo da sociedade Brasileira de Cardiologia.
hoje eu gostaria de saber somente o porque da recusa desta senhora.
Depois mais calmo eu juntando os fatos, percebi uma coisa que poucas
pessoas sabem. Eu quando fiquei doente, que tive meningite, estudava no
colégio São Vicente de Paulo, e hoje quando fui no mesmo complexo
procurar saúde, me foi negado pela sequela lá do passado. como a vida é
engraçada né? Ela é ou não é uma grande roda gigante?