segunda-feira, 25 de outubro de 2010

um pouco de cultura inútil

Um pouco de cultura inútil que não faz mal a ninguém.
A equipe de cientistas japoneses liderada pelo Dr. Kenichi Okada, da
Universidade de Keio, em Tóquio, adaptou uma impressora Canon para
torná-la capaz de
liberar quatro tipos de aromas – em vez de quatro cores de tinta. Em
teoria, ela funcionaria com televisões e monitores, lançando
fragrâncias no ar de
acordo com a imagem exibida na tela – por exemplo, uma bela picanha
assada durante a propaganda de uma churrascaria.

Esse experimento dos japoneses não é a primeira tentativa de
desenvolver uma tecnologia semelhante. Nos anos 1960 foi criado o
Smell-O-Vision, aparelho
que lançava em salas de cinema um total de 30 aromas diferentes, porém
foi rejeitado pelo público porque fazia muito barulho – assim como seu
sucessor,
o AromaRama.

Com base na falha de seus antecessores, a tecnologia testada pelos
cientistas usa uma impressora para ter maior controle sobre a
quantidade de aroma liberada.
Graças aos jatos extremamente curtos da impressora, o cheiro é
liberado durante cerca de um décimo de segundo e fica no ar o
suficiente para ser sentido
por duas inspirações.

Diferente do Smell-O-Vision, que contava com 30 variedades, os aromas
testados foram somente seis: menta, toranja, canela, lavanda, maçã e
baunilha. Devido
ao espaço limitado para os cartuchos da impressora (pois cada cheiro
ocupa um inteiro), o grande desafio agora é gerar grandes quantidades
de aromas. Afinal,
diferente das cores, os aromas não podem ser misturados de forma a
gerar cheiro de chocolate a partir da fragrância de menta.

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