sexta-feira, 10 de setembro de 2010

vejam só que o que não pode é sentar e reclamar da vida

Vejam que matéria sensacional. Fico muito feliz em ler estas coisas
pois aqui, podemos ver que os cegos não são os coitadinhos que todos
pensam. Que não ficamos por aí pedindo esmolas e reclamando da vida.
Parabéns e pessoas como você que me fazem crer que não sou maluco.
Abraços Filippe

Jiu-Jitsu para quebrar qualquer barreira
Jiu-Jitsu para quebrar qualquer barreira
por Carlos Eduardo Ozório - 9 de setembro de 2010.More

Giba aplica o triângulo. Foto arquivo pessoalO Jiu-Jitsu mostra que é
possível amenizar e reverter situações complicadas, seja nos dojôs ou na
vida. Uma das grandes lições nos tatames é que, independentemente do
obstáculo, há formas de ele ser superado. Lembremos de Helio Gracie, por
exemplo, que com a arte suave venceu os problemas de saúde, quando
criança,
e adaptou o jogo de modo a superar oponentes muito mais pesados e fortes.
Helio, em seu tempo, revolucionou definitivamente as técnicas de luta e
pôs
abaixo conceitos até então sólidos.
A palavra é "adaptação". As milhares - quase infinitas - possibilidades
que
o Jiu-Jitsu bem aprendido proporciona são adaptadas da melhor maneira para
cada indivíduo, sem importar o peso, a força, a idade, o sexo. É assim
também para Gilberto Moyano, o Giba, faixa-preta de Marcos Barbosinha e
Mario Dias.
Antes, vamos recapitular em março deste ano GRACIEMAG.com publicou
matéria
com Russell Redenbaugh (ver aqui). Cego e sem alguns dos dedos, Redenbaugh
recebeu a faixa-preta aos 65 anos de idade. Empolgados, não titubeamos em
notícia-lo como o primeiro deficiente desse tipo a alcançar a graduação
máxima.

Agora Giba vai de armlock. Foto arquivo pessoal.
Não demorou para a redação
receber diversas mensagens pedindo a reparação do erro. O brasileiro Giba
Moyano, 100% cego graças a uma catarata congênita, já era faixa-preta
antes
disso, e sua história também merece ser contada. Hoje com 28 anos, 14
deles
dedicados à arte suave, Giba foi graduado em 27 de julho de 2008. Mas o
Jiu-Jitsu mudou sua vida, definitivamente, ainda na faixa-branca.
"Era adolescente, com 13 anos, e estava perdido. É uma fase em que,
naturalmente, sentimos muita insegurança e isso se agravava muito mais por
eu não enxergar. Em seis meses, já sentia uma diferença danada. O
Jiu-Jitsu
me deu a estrutura psicológica para enfrentar muitos outros desafios na
vida", conta Giba ao GRACIEMAG.com.
Os avanços com a luta foram muitos. Além de já ter participado de algumas
competições, Giba hoje tem o Jiu-Jitsu como profissão, uma oportunidade de
trabalho.
"Ensino desde 2004 numa academia na Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Entre tantos avanços valiosos, o Jiu-Jitsu também me deu a oportunidade de
trabalhar. Há dez anos, jamais poderia me imaginar fazendo isso", diz.
O único lamento de Giba é o fato de poucas pessoas com deficiência
procurarem avanços através da luta.
"Adoraria fazer um trabalho desse tipo, mas não há uma procura grande."
Se Giba é ou não o primeiro faixa-preta cego no Jiu-Jitsu, na verdade,
isso
é o que menos importa. A grande lição é que para a dificuldade ser grande
ou
pequena depende, em parte, de nós mesmos e da ação que tomaremos para
revertê-La. E lembre-se sempre desse grande amigo o Jiu-Jitsu será seu
aliado em todos os momentos!


retirada do site
http//www.graciemag.com/pt/2010/09/o-jiu-jitsu-quebra-qualquer-barreira/
Beijinhos Filippe

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