segunda-feira, 1 de novembro de 2010

questões de acessibilidade

Gente, o que trago aqui são algumas questões sobre acessibilidade
que estão na minha cabeça e penso que tenho a obrigação de pelo menos
divulgá-las.
A primeira coisa que eu tenho que dizer é sobre as eleições. Elas
passaram e teve um anúncio que eu vi na televisão e ouvi no rádio que me
chamou muito atenção. Na propaganda o senhor Clodoaldo Silva estava
fazendo um reclame onde a mensagem central era de que a justiça
eleitoral estava cadastrando deficientes para que eles pudessem votar em
lugares acessíveis e com os equipamentos corretos.
Aquilo me impressionou bastante, pois eu já voto a dez anos e
conheço um monte de deficientes que também votam a muito tempo e que nem
eles e muito menos eu nunca fomos chamados para qualquer tipo de
cadastro. Não me resta pensar mais nada a não ser que ou eles estavam
mentindo ou então este processo é muito lento. Como acredito cegamente
que a segunda assertiva é a mais correta, penso que eu vou morrer e não
vou conseguir votar num lugar acessível.
O outro assunto que quero levantar também é pertinente as eleições.
Eu infelizmente neste segundo turno tive de justificar o meu voto. Pois
bem, quando fui até a zona eleitoral e vi que o formulário de
justificativa é impossível que um cego o utilize sozinho de forma
correta. Pois bem, tive de pedir ajuda as pessoas que trabalhavam lá.
Fui bem atendido é verdade, mas sonho em um dia que eu poderia fazer
coisas básicas sozinho e que não ou ter que ficar pedindo nada a
ninguém.
Vamos para o próximo tópico. Estava eu no dia de hoje ouvindo um
programa na rádio CBN. Lá estavam discutindo sobre o problema que será
causado com a implantação do novo sistema de ônibus na cidade do Rio de
Janeiro. O problema é que os ônibus serão pintados da mesma cor
dependendo da área de circulação do mesmo. O problema é que esta área é
muito grande, e que a diferenciação de cor não será mais eficaz para
quem só tem este recurso.
E quem são estas pessoas? São aqueles que tenham dificuldade visual e
os analfabetos.
Qual é a solução então: Deixar como está: Não, a solução é simples e
barata. Todos que moram no Rio de Janeiro pelo menos já viram as vãs
piratas que circulam na cidade e que vivem com uma buzina que falam para
onde vão. A resposta para o problema então, é instalar um sistema desta
buzina nos ônibus e que este sistema fosse interligado ao sistema de
freio dos coletivos. Cada vez que o motorista pisasse no pedal, o ônibus
falaria. Seria útil para todos, para os analfabetos, para os com
dificuldades visuais e até mesmo para os cegos totais. Simples não:
Basta pensar um pouco.
É isto aí galerinha, por hoje é só, fui

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